quarta-feira, 18 de junho de 2008

CONTINUAS OPINIÕES DE ESTUDIOSOS A CONTROVÉRSIAS

Conclusão


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Continuação do artigo:

Além disso, a alusão em Daniel 12:11 ao “sacrifício diário” e à “abominação desoladora” conecta os 1290 e os 1335 dias não apenas com o conteúdo da visão de Daniel 11 (Dan. 11:31), mas também com as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 (ver Dan. 8:13; 9:27). O mesmo poder apóstata que haveria de estabelecer a “abominação desoladora” em lugar do “sacrifício diário” é descrito em Daniel 7 e 8 como o “chifre pequeno”, e em Daniel 11 como o “Rei do Norte”.


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Nossos comentários:

Em Daniel 8:11,13, vemos mencionado o termo “transgressão assoladora”.

Em Daniel 11:31 e 12:11 vemos mencionado o termo “abominação desoladora”.

Seriam os dois termos acima iguais?

Na Bíblia KJV (King James Version), uma fiel tradução dos escritos originais bíblicos, verificamos os termos expostos da seguinte forma:

Daniel 8: transgressão assoladora - transgression / desolation

Daniel 11 e 12: abominação desoladora – abomination / desolation

Vamos agora colocar apenas o comparativo das palavras em português com a palavra inglesa “desolation”, apresentada na Bíblia King James Version:

assoladora = desolation

desoladora = desolation = assoladora = desoladora

Por este raciocínio podemos entender a palavra “assoladora” como se referindo ao mesmo de “desoladora”. Vamos então re-escrever as duas expressões encontradas nos capítulos 8, 11 e 12 de Daniel substituindo os termos que já entendemos:

Daniel 8: transgressão assoladora – transgressão desoladora

Daniel 11 e 12: abominação desoladora – abominação desoladora

Mas o que dizer das palavras “transgressão” e “abominação”, que compõem os dois trechos?

Segundo o dicionário, o significado de cada um dos termos é:

abominação = algo destestável, abominável;

transgressão = transpor os limites estabelecidos (lei de Deus), exceder, pecar.

Está claro que, pela análise do mero significado das palavras elas não se referem à mesma coisa. Portanto, não vemos nestas duas expressões um claro ponto de conexão entre as profecias bíblicas das 2300 tardes e manhãs com as profecias dos 1290 e dos 1335 dias. Em outras palavras, o raciocínio apresentado no artigo não se confirma através de seu argumento.


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Continuação do artigo:

Portanto, a tentativa de interpretar alguns períodos proféticos de Daniel (70, semanas, 2300 tardes e manhãs) como dias que simbolizam anos, e outros (1290 dias, 1335 dias) como meros dias literais, é totalmente incoerente com o paralelismo profético-literário do livro de Daniel.


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Nossos comentários:

Uma vez que esclarecemos, através do nosso penúltimo comentário deste apêndice que o paralelismo profético-literário do livro de Daniel não pode ser utilizado para defender os 1290 dias e os 1335 dias de Daniel como sendo dias-ano, e que a sua aplicação (deste paralelismo) fere os princípios de interpretação profética dados por Ellen G. White, verificamos que a afirmação do artigo é infundada, pois vai de encontro às orientações do testemunho inspirado. Não resiste à prova bíblica: “A Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva!”


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Continuação do artigo:

3. A teoria apóia-se em uma interpretação não bíblica do termo hebraico tamid

A teoria de que tanto os 1290 dias quanto os 1335 dias iniciam com o futuro decreto dominical é baseada na suposição de que, em Daniel 12:11, as expressões “sacrifício diário” e “abominação desoladora” significam respectivamente o sábado e o domingo. Mas também esta suposição carece e fundamento escriturístico.

A expressão “sacrifício diário” é a tradução do termo hebraico tamid, que significa “diário” ou “contínuo”, ao qual foi acrescentada a palavra “sacrifício”, não encontrada no texto original de Daniel 8:13 e 12:11. A palavra tamid é usada nas Escrituras em relação não apenas com o sacrifício diário do santuário terrestre (ver Êx. 25:30; 27:20; 28:29 e 38; 30:8; I Crôn. 16:6). No livro de Daniel, o termo se refere, obviamente, ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial (Dan. 8:9-14). Já a expressão “transgressão assoladora” ou “abominação desoladora” subentende o amplo sistema de contrafação a esse ministério, construído sobre as teorias anti-bíblicas da imortalidade natural da alma, da mediação dos santos, do confessionário, do sacrifício da missa, etc.


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Nossos comentários:

Se a palavra hebraica tamid está relacionada com aspectos da ministração contínua no santuário, conforme é exposto no artigo, a afirmação de que “transgressão assoladora” subentende o amplo sistema de contrafação ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo, vai contra o que nós mesmos, Adventistas do Sétimo Dia, temos ensinado sobre a profecia das 2300 tardes e manhãs.

No estudo Revelações de Apocalipse Manual do Professor, pág. 84, utilizado para ensinar as doutrinas adventistas, encontramos a seguinte citação:

“Esta morte redentora que estabeleceria “firme aliança com muitos”, e que acabaria com os sacrifícios que eram símbolos do sacrifício de Jesus, ocorreria na metade da semana de anos.”(Revelações de Apocalipse Manual do Professor, Pág. 84)

Em Daniel 8 nos é revelado que a morte de Cristo faria cessar o tamid, por causa das transgressões. Esta expressão nos leva a entender, sem muita dificuldade, que o contínuo, ou tamid, foi entregue por causa das transgressões, dos israelitas, que culminaram com a crucifixão de Jesus e o martírio de Estevão. A menos que possamos provar ser as transgressões dos israelitas um amplo sistema de contrafação ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo, a afirmação do artigo não fará sentido.

Em Daniel 11, está escrito que as forças do “homem vil” tirarão o contínuo (tamid) e estabelecerão a “abominação desoladora”. Neste caso, o contínuo (tamid) não é entregue por causa das transgressões, ele simplesmente é tirado, para então ser estabelecida a “abominação desoladora”. Verificamos claramente que os acontecimentos descritos no capítulos 8 de Daniel quanto à “transgressão assoladora” e no capítulo 12 de Daniel quanto ao estabelecimento da “abominação desoladora” são diferentes.

Vemos também que Daniel 8 estabelece uma condição passiva. Expliquemos melhor:

O “contínuo” é tirado por causa das “transgressões”. As transgressões são a causa, e não vem em substituição ao contínuo. O contínuo é tirado por mãos divinas, ao ser rasgado ao meio o véu do templo de Israel (tipo do celestial).

Já em Daniel 11, é estabelecida uma condição ativa. Expliquemos:

Saem forças do homem vil que tiram o “contínuo”, estabelecendo a “abominação desoladora”. O contínuo é tirado por mãos humanas. Neste caso, pela análise simples, achamos pouco provável que o termo “contínuo” ou tamid, refira-se neste caso tanto ao santuário terrestre (que não mais existia, nem no contexto da interpretação historicista) quanto ao santuário celestial. Entendemos que o termo tamid, neste caso, deva ser estudado mais a fundo.

Face ao raciocínio exposto acima, achamos que é mais difícil pensar que os textos descritos em Daniel 8 e Daniel 11 e 12 referem-se a acontecimentos diferentes do que se referindo ao mesmo acontecimento.


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Continuação do artigo:

Não podemos concordar com a teoria de que em Daniel 12 o “diário” representa simplesmente o sábado, e a “abominação desoladora”, o domingo. Para crermos dessa maneira, teríamos que esvaziar expressões de amplo significado que lhes é atribuído tanto pelo próprio contexto bíblico no qual aparecem, como também pelo consenso geral das Escrituras.


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Nossos comentários:

Realmente, cremos que não podemos simplesmente concordar que em Daniel 12 o “diário” representa o sábado, e a “abominação desoladora”, o Domingo. Para chegarmos a conclusões como estas, devemos prová-las por um claro “Assim diz o Senhor” manifesto através das escrituras sagradas ou do testemunho inspirado. Entretanto, não podemos simplesmente concordar com a afirmação da segunda frase do texto do artigo apresentado acima, uma vez que uma afirmação como esta deve ter um embasamento capaz de subsistir à prova das escrituras e do testemunho inspirado, o que não nos parece estar acontecendo.


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Continuação do artigo:

4. A teoria reflete a interpretação jesuíta futurista da Contra-Reforma católica

Os defensores da interpretação literal-futurista dos 1290 e 1335 dias alegam que sua posição é genuinamente adventista e plenamente sancionada pelos escritos de Ellen G. White. No entanto, se analisarmos mais detidamente o assunto à luz da História, perceberemos que essa teoria rejeita o historicismo e o princípio dia-ano da tradição protestante, para se alinhar abertamente com o futurismo literalista da Contra-Reforma católica.


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Nossos comentários:

Propositadamente, escrevemos em negrito este trecho comentado pelo artigo: “Essa teoria rejeita o historicismo e o princípio dia-ano da tradição protestante.”

Por uma simples análise da história, podemos afirmar com segurança que uma expressão como esta nunca deve ser usada para apoiar um ponto de vista religioso. Jesus, os apóstolos, os reformadores e todos os cristãos que compuseram do fio de ouro da doutrina pura de Deus durante a história terrestre foram acusados de rejeitar o historicismo e as tradições de suas épocas. E, como sabemos, os cristãos em todas as eras, apesar de representarem as minorias, estavam certos, e possuíam a aprovação de Deus para seus pontos de vista das escrituras e suas corajosas atitudes em defesa da verdade.


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Continuação do artigo:

Os reformadores protestantes do séculos 16 identificavam o “chifre pequeno” com o papado, do qual se originaria a “abominação desoladora” de que fala Daniel. (13) Foi para inocentar o papado que o cardeal italiano Roberto Bellarmino (1542-1621), o mais capaz e renomado de todos os polemistas jesuítas, sugeriu que o “chifre pequeno” era uma mero rei e que os 1260, 1290 e 1335 dias eram apenas dias literais a se cumprirem somente no período que antecederia o fim do mundo. (14) Dessa forma, o papado contemporâneo não poderia mais ser identificado como o “chifre pequeno” ou “Rei do Norte” e, conseqüentemente, não mais poderia ser responsabilizado pela “transgressão assoladora” ou “abominação desoladora”.


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Nossos comentários:

Independentemente dos acontecimentos históricos da época, sabemos que as profecias estavam fechadas à compreensão por Deus até o tempo do fim, tempo esse que na ocasião ainda não havia se iniciado. Portanto, é errado afirmar que os protestantes daquela época possuíam a compreensão dos 1290 ou 1335 dias de Daniel pois fere a Bíblia, (conforme já mencionamos no primeiro comentário tecido sobre este artigo, no início do apêndice), assim como afirmar que o cardeal Bellarmino possuía esta revelação.

Em nossa opinião, o fato de a suposição realizada pelo eclesiástico católico (que os 1290 dias e os 1335 dias de Daniel 12) coincidir com as interpretações contemporâneas atuais pode não ser nada mais que mera coincidência. Uma vez que o relato apresentado acima não apresenta qualquer embasamento bíblico ou pelo testemunho inspirado que comprometa uma interpretação contemporânea (simplesmente histórico), não podemos tomá-lo como base afim de assumir qualquer posição quanto ao assunto em questão. Portanto entendemos que, do comentário apresentado nesta parte do artigo, não podemos extrair uma opinião conclusiva sobre os fatos apresentados.


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Continuação do artigo:

Muitos dos defensores contemporâneos da interpretação futurista dos 1290 e 1335 dias desconhecem o comprometimento dessa teoria com o futurismo da Contra-Reforma católica. Mas, mesmo assim, tais indivíduos deveriam pelo menos reconhecer que “essas propostas futuristas repousam essencialmente, sobre uma compreensão errônea dos padrões de pensamento da poesia hebraica”, e que elas representam uma leitura do idioma hebraico através de óculos ocidentais”.(15)


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Nossos comentários:

Face aos argumentos apresentados em nosso comentário anterior, afirmamos mais uma vez que os argumentos acima expostos não nos podem levar a nenhuma opinião conclusiva. Nenhum dos argumentos expostos acima está baseado em um “Assim diz o Senhor”. Pelo contrário, a expressão do texto acima que está negritada demonstra indícios de farisaísmo, assim como o existente nos dias de Jesus.


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Continuação do artigo:

5. A teoria menospreza as advertências de Ellen G. White contra a tentativa de se estender o cumprimento de qualquer profecia de tempo para além de 1844

Se essa teoria fosse correta, bastaria ser promulgado o decreto dominical, e já saberíamos por antecipação quando a porta da graça se fecharia e quando ocorreria a segunda vinda de Cristo. Essa é, por conseguinte, mais uma forma sutil e capciosa de se estabelecer datas para os eventos finais. Por mais originais e criativas que possam parecer, essas tentativas não passam de propostas especulativas, que desconhecem ou menosprezam, em nome de Ellen White, as suas próprias advertências sobre o assunto.


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Nossos comentários:

Se todas as teorias contemporâneas estabelecessem datas para os acontecimento citados pelo Dr. Timm, as afirmações do artigo estariam cobertas de razão. Entretanto, analisando um pouco as teorias contemporâneas (ou futuristas), verificamos que estas associam em geral o cumprimento dos 1290 dias e 1335 dias à destruição do poder papal e ao anúncio do dia a da hora da vinda de Cristo. Estas conclusões não ferem nenhum dos escritos de Ellen G. White referentes à marcação de tempos e datas, comentados na seqüência do artigo que estamos analisando.


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Continuação do artigo:

Já em 1805, ela escreveu: “O Senhor me mostrou que o tempo não tem sido um teste desde 1844, e que o tempo nunca mais será um teste.”(16)


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Nossos comentários:

Sabemos que em 1844 o tempo foi um teste, pois a grande decepção provou e revelou verdadeiro caráter de muitos. Elen G. White confirma claramente esta afirmação em Primeiros Escritos, Pág. 236, informando que a grande decepção de 1844 foi um teste, e não haveria mais teste semelhante. Entendemos que a expressão “o tempo não será mais um teste”, refere-se à definição de um novo tempo determinado para a vinda de Cristo.


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Continuação do artigo

Posteriormente, acrescentou que “nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo”. “O Senhor mostrou-me que a mensagem deve ir, e que não deve depender de tempo; pois tempo não será nunca mais uma prova."


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Nossos comentários:

O texto de Ellen White apresentado neste artigo foi extraído do livro Mensagens Escolhidas, Volume 1, pág. 188. Transcrevemos o texto original abaixo, afim de o analisarmos mais profundamente:

“Progredíssemos nós em conhecimento espiritual, e veríamos a verdade se desenvolvendo e expandindo em sentidos com que mal temos sonhado, porém ela jamais se desenvolverá em quaisquer direções que nos levem a imaginar que podemos saber os tempos e as estações que o Pai estabeleceu por Seu próprio poder. Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo.”(Mensagens Escolhidas, Volume 1, Pág. 188)

Ao analisarmos o contexto no qual o texto apresentado pelo artigo está inserido, verificamos claramente que a “mensagem baseada em tempo” mencionada na penúltima frase do texto de Ellen G. White, refere-se ao tempo “para o derramamento do Espírito Santo” (chuva serôdia) e ao tempo “para a vinda de Cristo” (segunda vinda). Portanto esta declaração de Ellen G. White não se opõe às interpretações contemporâneas sobre os 1290 dias e os 1335 dias de Daniel, uma vez que elas não possuam a pretensão de estabelecer tempo para a queda da chuva serôdia ou para a Segunda vinda de Cristo.


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Continuação do artigo:

Deus não nos revelou o tempo em que esta mensagem será concluída, ou quando terá fim o tempo da graça.”(17) Somente depois do fechamento da porta da graça, e pouco antes da segunda vinda, é que Deus há de declarar aos salvos “o dia e a hora da vinda de Jesus”.(18)


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Nossos comentários:

Estas afirmações não apenas não ferem às teorias contemporâneas, como vão de encontro às suas conclusões, pois elas também sugerem esta mesma ordem de acontecimentos e não têm a pretensão de estabelecer o tempo do fechamento da porta da graça. Vemos também que Ellen G. White não escreveu: “Deus não nos revelará”, mas sim, “Deus não nos revelou.. quando terá o fim o tempo da graça.” Portanto, não podemos inclusive afirmar categoricamente que isto não será revelado no presente ou no futuro.


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Continuação do artigo:

Comentando a expressão “que não haveria mais tempo” (Apoc. 10:6, KJV), em 1900, a Sra. White declarou: “Esse tempo, que o anjo declara com um solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem o tempo de graça, mas o tempo profético, que precederia o advento de nosso Senhor. Ou seja, o povo não terá uma outra mensagem a respeito de um tempo definido. Após este período de tempo, que se estender de 1842 a 1844, não pode haver qualquer cálculo definido de tempo profético.”


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Nossos comentários:

Negritamos, propositadamente, a expressão apresentada por duas vezes no texto escrito por Ellen White. Ela fala claramente: “tempo profético”. Tempo profético é entendido como regido pelo princípio dia-ano. Nada diz ali de tempo literal. Devemos estar atentos para este fato.

Entendemos que não devemos continuar a tecer comentários a respeito do restante do artigo, uma vez que a sequência do artigo apresenta apenas conclusões de seu autor baseados nos fatos por ele anteriormente apresentados. Mas podemos nos utilizar de uma frase conclusiva contida ao final do mesmo como advertência a todos os estudiosos, adeptos das teorias historicista e contemporânea:

“Os atalaias do povo de Deus jamais deveriam permitir que as conjecturas e as especulações humanas os impeçam de dar à trombeta o sonido certo (Eze. 33:1-9; I Cor. 14:8).”

Apenas para demonstar fidedignidade na apresentação, colocamos a seqüência do estudo apresentado pelo Dr. Timm.


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Continuação do artigo:

Sendo esse o caso, porque então continuar insistindo em reaplicar os 1290 dias e os 1335 dias de Daniel 12 para o futuro? Cabe somente a Deus julgar o grau de sinceridade daqueles que assim o fazem, mas uma coisa é certa: A “fé em uma mentira não terá influência santificadora sobre a vida ou o caráter. Nenhum erro é verdade, nem pode tornar0se verdade pela repetição, ou pela fé nele. ...Posso ser perfeitamente sincera em seguir um caminho errado, mas isso não torna o cominho certo, nem me levará ao lugar que eu desejava chegar”.(20)

Protegidos do engano

É evidente, portanto, que a teoria de um cumprimento futuro dos 1290 e 1335 dias baseia-se numa leitura parcial e tendenciosa dos escritos de Ellen White, quebra o paralelismo profético-literário do livro de Daniel, apóia-se em uma interpretação bíblica do termo hebraico tamid, reflete a interpretação jesuíta futurista da Contra-Reforma católica, e menospreza as inspiradas advertências contra a tentativa de se estender o cumprimento de qualquer profecia de tempo para além de 1844.

Numa época em que os vendavais de falsas doutrinas estarão soprando co forte intensidade (Efés. 4:14), “para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mat. 24:24), só estaremos seguros se alicerçados sobre a clara e inamovível Palavra de Deus. Toda “nova luz”, para ser verdadeira, deve estar em perfeita harmonia com o consenso geral das Escrituras e dos escritos inspirados de Ellen White.(21) Os atalaias do povo de Deus jamais deveriam permitir que as conjecturas e as especulações humanas os impeçam de dar à trombeta o sonido certo (Eze. 33:1-9; I Cor. 14:8).


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